Kevin Haniel
Famosa frase dita pelo Cícero, escritor romano, quando este se conscientizou de que o estado em que a sociedade se encontrava era o de depravação e banalização hedonista. Lembrei-me disso pois estamos chegando na época do famoso carnaval. Nem quero entrar no mérito do “eu gosto, eu não gosto”, porque é uma discussão infindável. Só fico perplexo ao ver a geração Galinha Pintadinha, Ben 10 e Patati & Patatá “louquinha” pra “cair na gandaia”. Pequenos cidadõezinhos entre 10 e 13 anos (quem sabe até os 14-15) agitados ao extremo, alegando que a festa “promete”. Promete o que, queridos? Francamente, que época difícil. Não tiraram nem o “odor de urina das fraldas” ainda e já estão sendo guiados a uma entrega desregrada aos prazeres carnais, movidos a uma musicalidade torpe, ao consumo abusivo de álcool, ao uso de drogas, ao sexo precoce (que são características ímpares e indispensáveis dos famosos “blocos de carnaval”). Só lamento pelo que vejo. Aliás, não lamento. A tendência, de qualquer forma, é só piorar. O mais interessante é ver crianças e adolescentes que vivem em igrejas, templos etc. serem tachados de “retrógrados”, “retardados”, “bestas quadradas” por se privarem, se resguardarem, se negarem a seguir o curso que o mundo segue. O argumento: “porque o bom é libertar a mente, curtir a vida enquanto ainda é jovem!”. Ora, mas que contradição! Pessoas que usam esses chavões geralmente são escravas. Escravas de sua própria natureza decaída que, por sinal, é sedenta por prazeres mundanos e que só se satisfaz quando se “alimenta” do que o próprio mundo tem a oferecer. Festa vai, festa vem, e o vazio na alma sempre continua. E é o mesmo! É uma pena que as novas gerações estejam entrando por esse caminho cada vez mais cedo e que as antigas gerações não estejam muito preocupadas com isso.
Autor do texto: Kevin Haniel